Um diagnóstico de HIV não significa que você não possa ter filhos. Mas o vírus pode ser transmitido para o bebê durante a gravidez, no trabalho de parto ou pela amamentação. A boa notícia é que existem muitas maneiras de reduzir o risco de transmissão do HIV para o feto e mesmo ter um bebê HIV negativo.
Meu bebê terá HIV?
É possível que uma mulher HIV positivo dê à luz a um bebê que não tenha HIV. Da mesma forma, um bebê pode ser negativo para HIV se apenas o pai tiver o vírus ou se pai e mãe forem portadores do vírus.
O casal soroconcordante ou com apenas um dos parceiros HIV positivo deve falar com um obstetra e um especialista em HIV para o planejamento da gravidez. Isso minimizará o risco de transmissão do vírus ao bebê.
O mesmo conselho vale para gestações não planejadas. Mulheres que acabaram de descobrir que estão grávidas devem consultar um médico imediatamente. O profissional de saúde deve oferecer toda a orientação necessária para o bem-estar da mãe e do feto.
Com a ajuda de um médico, é possível decidir sobre o melhor tratamento para mãe e bebê antes, durante e após a gravidez.
Como reduzir o risco de transmissão do HIV para o bebê
A gestante pode reduzir o risco de transmitir HIV para o bebê das seguintes maneiras:
- Tomar medicamentos antirretrovirais durante a gravidez com acompanhamento de um especialista;
- Considerar a escolha de uma cesariana em gestantes soropositivas que possuam carga viral desconhecida ou maior do que 1.000 cópias de vírus por mililitro sanguíneo após a 34ª semana, ou metade do 8º mês de gravidez;
- Amamentar o bebê com fórmula, em vez de dar o peito
- Tratar o recém-nascido com medicamentos antirretrovirais nas primeiras semanas.
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Bebês de mães soropositivas recebem tratamento de prevenção
Os bebês nascidos de mulheres com HIV receberão tratamento antirretroviral por um período de 2 a 6 semanas após o nascimento. Este tratamento é conhecido como PEP (ou profilaxia pós-exposição) e diminui significativamente a chance da criança contrair HIV.
O bebê deverá ser testado regularmente para HIV, geralmente até os 18 meses de vida. É importante que os bebês expostos à medicação antirretroviral continuem sendo monitorados. Eles geralmente são considerados HIV negativos aos 3 meses de idade se não forem amamentados.
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