Eu sempre amei dragões, seja Beauty em Dragonsong, Kazul em Dealing with Dragons, Falkor, Sisu, Temeraire ou Banguela. Eu amo que eles conseguem ser ferozes e engraçados, leais e assustadores, tudo ao mesmo tempo.
Quando comecei a escrever minha própria série de livros de dragão, Wings of Fire (lançada no Brasil como “Asas de Fogo” pela editora Fundamento), já sabia algumas coisas importantes. Sabia que queria criar uma grande fantasia épica com senso de humor e heróis de bom coração. Também queria explorar questões de destino versus livre arbítrio, maneiras diferentes de lidar com poder, natureza e criação, família, empatia e amizade.
E talvez, acima de tudo, queria que fosse uma história contada inteiramente do ponto de vista dos dragões.
No mundo de Pyrrhia, os dragões podem viver todo tipo de aventura. Eles podem salvar o dia, se apaixonar, lutar contra bandidos e talvez até cumprir uma ou duas profecias, se estiverem a fim (existem humanos nesse mundo, mas… no geral, eles costumam virar papinha).
E agora, é com imenso prazer que convido vocês para o mundo de Wings of Fire em um formato totalmente novo: como uma série da Netflix! “Os livros vão virar série?” é a pergunta que mais ouvimos em eventos desde o começo, e finalmente a resposta é sim!
Não apenas “sim”, mas “sim, mal posso acreditar na equipe incrível que vai realizar esse trabalho fantástico. Eu fico imensamente grata e emocionada por Ava DuVernay ser nossa Rainha dos Dragões (tenho quase certeza que esse é o título oficial). A Ava já salva o mundo todos os dias sem esperar profecias. Espero que alguns dos meus dragões sejam como ela quando crescerem!
E assim que conheci nossos showrunners, Dan Milano e Christa Starr, percebi que eles são gentis, engraçados, supernerds e entendem perfeitamente o que eu tentei fazer com os livros. FanWings, vocês também vão adorar os dois! Com todo o talento deles, tenho certeza de que a série vai realizar os sonhos de todas as pessoas que queriam ver o livro nas telas.
Quando comecei a escrever a série, queria que qualquer dragão pudesse assumir a responsabilidade de salvar o mundo, independentemente do grau de timidez, estranheza, irritação ou empolgação. Queria que meus leitores e leitoras sentissem isso também: que cada um é importante e maravilhoso do seu jeitinho e que todos podem sim fazer a diferença.
Queria que todos se sentissem representados nas páginas do mundo dos dragões – e agora espero que isso também aconteça na série.
Mal posso esperar para embarcar nessa jornada com essa equipe maravilhosa e com vocês!